quinta-feira, 9 de julho de 2009

Carpe Diem!

Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses
darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia
não brinque. É melhor apenas lidar com o que se cruza no seu caminho
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último,
que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar
Tirreno: seja sábio, beba o seu vinho e para o curto prazo
reescale as suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento
está fugindo de nós. Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã.

Horácio-Odes


E não é que foi com esse pensamento que eu amanheci hoje? Uma vontade imensa de aproveitar esse dia lindo, sem culpa de não estar pensando no amanhã. Foi que almocei em casa quando meus pais chegaram com um novo "brinquedo musical" -uma viola caipira, de dez cordas- andei com a Preciosa, curtindo o caminho, tomei um expresso com um bolo de chocolate enoooooorme da Mirella em Ferraz.
Enquanto escrevo aqui da minha varanda a cena chega a parecer bucólica. O Sol se põe nessa cidade-que-nunca-dorme e os pássaros festejam aqui no quintal. Minha mãe tece e o som do dedilhar dos primeiros acordes da viola são ensaiados no quarto.
É tão bom estar vivo!

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